Se você não sabe seu norte, não reconhece onde está hoje, então você realmente vive a sua vida ou só sobrevive?
Não me refiro ao propósito de discurso de miss, mas do que realmente te move. E pode ser algo televisivo, como acabar com a fome, ou pode ser algo como garantir todas as contas pagas, ir ao supermercado sem se preocupar com o valor no caixa. Pode não ser nada disso e também está tudo bem.

Independentemente do seja, é necessário limpar as lentes, sair do nevoeiro e ajustar a visão para perceber onde você está, quem está a sua volta, o que é responsabilidade sua, quais as suas falhas, quais são os seus méritos.
Com um pequeno propósito, ajustar a direção da sua caminhada. Em alguns momentos, isso vai necessitar uma preparação, um arrumar de casa, se calçar de alguns recursos que possam vir a ser úteis. Mas nunca dá para ficar perfeito. Uma casa só fica lustrada, limpa e desinfetada completamente quando ela já está fechada, e ainda assim é por pouco tempo. A ideia é se preparar, mas não ficar pronto. Não existe estar completamente pronto para o campo de batalha pois não existe se preparar completamente para os imprevistos.
Como disse Mike Tyson: “Todo mundo tem um plano até tomar o primeiro soco na cara”.
A vida não é justa.
Mas isso não significa que não valha a pena. A única forma de procurar minimizar alguns efeitos da vida é vivê-la de forma que faça sentido, que faça sentir. Tem vantagens também permanecer com a visão limitada, a principal delas é evitar perceber o que você fez consigo mesmo e como se permitiu chegar – ou permanecer – onde está.
No final, tudo é questão de escolha e consequência. Qual opção você prefere escolher?
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