A vida ensina. Nas sutilezas do dia-a-dia ou nos tombos quando estamos tão atarefados que nem olhamos o caminho em que seguimos.
São vários os professores, são várias as formas de se ensinar e de se aprender.
É o aprender a andar, a segurar no giz de cera, a escrever o próprio nome.
É o aprender a se colocar nas situações, a defender um colega, a segurar uma resposta mal-educada.
Lembro da minha professora do prézinho. Quênia, se não me engano. Lembro dela brava, de não me sentir muito confortável.
Lembro da Rose, do pré. Adorava! Ganhei de presente um livro dela por ter sido a aluna mais comportada nos ensaios para a apresentação de final de ano, e fiquei muito feliz quando soube que ela seria a professora da 1ª série também. Ao pensar nela, me sinto tão acolhida. E foi na primeira série que eu tenho a primeira memória de acolher alguém de forma mais estruturada.
Quem era novo ia um dia antes na escola para conhecer as instalações, e como vários primos meus estavam começando lá, então minha mãe teve a melhor desculpa para despachar as duas filhas um dia antes das férias. E eu amei! Lembro de procurar conversar com todo mundo, mostrar tudo, apresentar as pessoas. No final do dia, estava me sentindo muito bem – e importante também.
Poderia passar horas escrevendo sobre as lembranças escolares. Inclusive, as que não foram nada boas. Já fui convidada a me retirar, e não aceitei, fiquei até o final da aula; já tive crises de choro – mais vezes do que gostaria de admitir; já organizei eventos; já me senti completamente sozinha.
Por cada uma dessas situações, é possível tirar um aprendizado. É possível perceber como isso influencia em quem sou hoje, em quem me tornei.
Obrigada a cada um que pelo meu caminho passou!
📸 Nicola Tolin
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